quinta-feira, 20 de setembro de 2012

Soul Eater - This Is Halloween



Por Gabriel Aragão 2º Ano A.

Creepy Pasta - Candle Cove


Essa discussão surgiu em um forum sobre televisão norte-americana.
Aparentemente narra a memória de algumas pessoas sobre um antigo show local infantil que foi ao ar na década de 70 em alguns locais dos EUA.
Não se sabe exatamente se o programa realmente foi ao ar, mas fato estranho é que não se encontram referências sólidas sobre ele em lugar algum.
No entanto, cada dia surgem mais e mais pessoas convencidas que sem lembram do programa, capazes de dar detalhes sobre o mesmo que rapidamente também são confirmados por outros usuários.
Teria tão bizarro show realmente ido ao ar na época em algumas televisões locais? Seria mais um caso de histeria coletiva aflorando na internet? Seria o show alguma manifestação paranormal do inconsciente coletivo de uma geração?

Tirem suas próprias conclusões.




NetNostalgia Fórum - Televisão (TV local)

Skyshale033 Skyshale033
Assunto: Candle Cove - Show infantil local?
Alguém se lembra desse programa infantil? Se chamava Candle Cove (enseada da vela), e eu devia ter 6 ou 7 anos. Eu nunca encontrei qualquer referência sobre ele, eu acho que foi exibido em uma estação local por volta de 1971 ou 1972. Eu vivia em Ironton naquele tempo. Eu não me lembro qual estação, mas eu me lembro que passava num horário estranho, tipo 04:00 da tarde.

mike_painter65 mike_painter65
Assunto: Re: Candle Cove - Show infantil local?
parece muito familiar para mim ... .. eu cresci fora de Ashland e tinha 9 anos de idade em 72. Candle cove ... era sobre piratas? Lembro de uma marionete de pirata na boca de uma caverna conversando com uma menina

Skyshale033 Skyshale033
Assunto: Re: Candle Cove - Show infantil local?
SIM! OK eu não sou louco! Lembro-me do pirata Percy. Eu meio que sempre tive medo dele. Parecia que ele era feito a partir de peças de outros bonecos, negócio de baixo orçamento. Sua cabeça parecia de uma boneca de porcelana antiga, parecia uma antiguidade que não pertencia bem naquele corpo. Eu não me lembro qual estação que passava! Embora não acho que foi na WTSF.

Jaren_2005 Jaren_2005
Assunto: Re: Candle Cove - Show infantil local?
Desculpe ressuscitar este tópico antigo, mas eu sei exatamente que programa que você quer dizer, Skyshale. Acho que candle cove foi ao ar por apenas alguns meses em 71, não, 72. Eu tinha 12 anos, e eu o assisti algumas vezes com meu irmão. Era no canal 58, mas sei lá de que estação que era. Minha mãe me deixava mudar para ele após o noticiário. Deixe-me ver do que mais me lembro.
Se passava na Enseada da Vela (Candle cove) e era sobre uma menina que se imaginava ser amiga com os piratas. O navio pirata era chamado de Laughingstock (Ridículo) e o Pirata Percy não era muito bom pirata, porque ele se assustava com muita facilidade. E havia música de um caliópe tocando constantemente. Não lembro o nome da menina. Janice ou Jade ou algo assim. Acho que era Janice.

Skyshale033 Skyshale033
Assunto: Re: Candle Cove - Show infantil local?
Obrigado Jaren! Memórias me inundaram quando você mencionou o navio Laughingstock e o canal 58. Lembro-me da proa do navio, era um rosto sorridente de madeira, com a mandíbula inferior submersa. Parecia que estava engolindo o mar e tinha aquela voz e risada terrível que lembrava aquele comediante Ed Wynn. Lembro-me particularmente quão chocante era quando eles mudaram o modelo de madeira / plástico do boneco, para a versão de espuma da cabeça falante.

mike_painter65 mike_painter65
Assunto: Re: Candle Cove - Show infantil local?
ha ha eu também me lembro agora . ;) você se lembra skyshale desta parte: "... você tem... que ir ... pra dentro."

Skyshale033 Skyshale033
Assunto: Re: Candle Cove - Show infantil local?
Mike Ugh, eu tive um calafrio lendo isso. Sim, eu lembro. Isso é o que o navio sempre dizia ao pirata Percy, quando havia um lugar assustador que ele tinha que ir, como uma caverna ou um quarto escuro onde estava o tesouro. E a câmera focava no rosto do navio em cada pausa da frase. "VOCÊ TEM ... QUE IR ... PRA DENTRO." Com seus dois olhos tortos e aquela espuma vagabunda, ea linha de pesca que abria e fechava sua mandibula. Ugh. Parecia simplesmente tão barato e horrível.
Vocês se lembram do vilão? Ele tinha um rosto que era apenas um bigode acima de dentes altos e estreitos.

kevin_hart kevin_hart
Assunto: Re: Candle Cove - Show infantil local?
Eu sinceramente, sinceramente pensei que o vilão foi Percy o pirata. Eu tinha cerca de 5 anos quando este show foi pro ar. combustível para pesadelos.

Jaren_2005 Jaren_2005
Assunto: Re: Candle Cove - Show infantil local?
Aquele não era o vilão, o boneco com o bigode. Esse era o ajudante do vilão, Horace o horrível. Ele tinha um monóculo também, em cima do bigode.Eu costumava pensar que isso significava que ele tinha apenas um olho.
Mas sim, o vilão era outro marionete. O Pega-Peles (Skin-Taker). Eu não acredito que deixavam a gente assistir aquilo na época!

kevin_hart kevin_hart
Assunto: Re: Candle Cove - Show infantil local?
Jesus! Jesus! O Pega-Pele. que tipo de programa infantil estávamos assistindo? Eu realmente não conseguia olhar para a tela quando o pega-pele aparecia. ele simplesmente descia do nada em suas cordas de marionete, apenas um esqueleto sujo vestindo uma cartola marrom e capa. e seus olhos de vidro que eram grandes demais para seu crânio. Cristo todo poderoso!

Skyshale033 Skyshale033
Assunto: Re: Candle Cove - Show infantil local?
Não eram sua cartola e capa costuradas de forma meio doida? Era pra ser supostamente a pele das crianças?

mike_painter65 mike_painter65
Assunto: Re: Candle Cove - Show infantil local?
sim eu acho que sim. lembro que sua boca não abria e fechava, seu queixo simplesmente movia pra frente e pra trás. Lembro-me da menininha perguntando "porque sua boca se move desse jeito?" E o pega-pele não olhou para a menina, mas para a câmera e disse: "PRA MOER SUA PELE"

Skyshale033 Skyshale033
Assunto: Re: Candle Cove - Show infantil local?
Estou tão aliviado que outras pessoas se lembram deste programa terrível!
Eu costumava ter essa lembrança horrível, um pesadelo que eu tinha. quando a musica da abertura acabava, a tela do programa ficava preta, e todos os personagens estavam lá, mas a câmera ficava apenas cortando a imagem para cada um dos seus rostos, e eles ficavam apenas gritando, e os fantoches e marionetes se contorcendo em espasmos, e apenas gritando, gritando. A menina estava gemendo e chorando como se tivesse passando por isso durante horas. Acordei muitas vezes desse pesadelo. Eu costumava molhar a cama quando eu o tinha.

kevin_hart kevin_hart
Assunto: Re: Candle Cove - Show infantil local?
Eu não acho que era um sonho. Eu me lembro disso. Eu me lembro que isso foi um episódio.

Skyshale033 Skyshale033
Assunto: Re: Candle Cove - Show infantil local?
Não, não, não é possível. Não havia historia ou qualquer coisa, quero dizer, literalmente, eles ficavam lá chorando e gritando o programa todo.

kevin_hart kevin_hart
Assunto: Re: Candle Cove - Show infantil local?
talvez eu esteja fabricando a memória porque você contou isso, mas eu juro por Deus que eu me lembro de ver o que você descreveu. eles só gritavam.

Jaren_2005 Jaren_2005
Assunto: Re: Candle Cove - Show infantil local?
Oh Deus. Sim! A menininha, Janice, eu me lembro de vê-la tremer. E o Pega-pele gritando através dos seus dentes rangendo, sua mandíbula adernando tão selvagemente que achei que ia se soltar dos fios. Desliguei a TV e foi a última vez que eu assisti. Corri para contar ao meu irmão e nós não tivemos a coragem de ligá-la no programa novamente.

mike_painter65 mike_painter65
Assunto: Re: Candle Cove - Show infantil local?
Visitei hoje a minha mãe na casa de repouso. Perguntei-lhe sobre quando eu era pequeno no início dos anos 70, quando eu tinha 8 ou 9, e se ela lembrava de um programa de criança, chamado candle cove. Ela disse que estava surpresa que eu me lembrasse disso, e eu perguntei e ela porque, e ela disse: "porque eu costumava pensar como era estranho. Você dizia" eu vou assistir Candle cove agora mãe "e então você ligava a tv num canal qualquer que só tinha estática e chiados vazios, e começava a assistir uma tela chuviscada durante 30 minutos. você tinha uma grande imaginação com o seu pequeno show sobre piratas."

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Alguns usuários tentaram através de videos dramatizar como era o show, ou pelo menos como parecia ser na época. Realmente aterrorizante. Outros dizem que a fita é verdadeira e foi surrupiada da televisão local.

                                                                                          Bons Pesadelos...

Por: Gabriel Aragão. 2º Ano A



Creepy Pasta - O Jogo mais assustador de todos os tempos


Eu acabei de jogar o video game mais ASSUSTADOR de todos os tempos. Preste antenção no que eu tenho a dizer antes de sair falando “Oh, provavelmente é só uma criança que tem medo de qualquer coisa.”. Eu não fico assustado com jogos ou filmes. Já joguei muito survival horror e vi muitos filmes de terror na minha vida. A única coisa que me deixou um pouco assustado foram algumas partes do "Penumbra" e "Condemned". Todo o resto foi chato. Esse jogo é diferente. MUITO diferente.

Você não tem idéia de qual é a história por trás do jogo. Assim que você aperta play, é jogado para dentro do jogo sem mais, nem menos. Entretanto, eu fui capaz de entender como é a história depois de terminar esse jogo horrível. Aparentemente, você é um louco. Não nos dão seu nome, mas pode-se imaginar qual é se prestar atenção na o título. Por alguma razão, você escapou de um hospital psiquiátrico. E agora, o estado horrendo da sua mente transformou os corredores do hospital em nada além de um labirinto todo preto, cuja única iluminação vem das paredes, que brilham em um azul mortal.

Seu personagem parece ser algum tipo de canibal louco que você mal consegue controlar. Você pode forçá-lo a virar as curvas do corredor assustador, mas nada mais pode ser feito. Seu personagem quer pegar qualquer coisa e tentar comê-la; o que quer que esteja a sua frente ele pega, coloca na boca e engole.

Enquanto joga, você é caçado por monstros fantasmas medonhos e extremamente assustadores. Você não pode ferí-los, e chegar perto de qualquer um deles é morte instantânea, a qual o fantasma vai pra cima de você e te rasga ao meio, enquanto escuta o som horrível do seu corpo sendo retorcido.

Você pode, entretanto, comer alguns objetos estranhos escondidos no labirinto, que faz seu personagem ficar em um estado muito mais instável. Você pode literalmente COMER os monstros fantasmas. Seu personagem corre na direção deles e os devora, só deixando seus olhos.

Não há palavras para descrever o quanto horredo e tenebroso é esse jogo, e eu não quero estragar as surpresas para vocês. Apenas vão e tentem vocês mesmos. Pesquisem no Google a palavra Pac-Man. Você o encontrará no primeiro resultado.

Por: Gabriel Aragão. 2º Ano A

Creepy Pasta - Os Retratos



Havia um caçador na floresta, que, depois de um longo dia de caça, estava no meio de uma imensa floresta. Estava ficando escuro, e tendo perdido a direção, ele decidiu andar em apenas uma direção até estar livre daquela incessante e cansativa floresta. Após algum tempo, que pareceram horas, ele se deparou com uma pequena cabana. Percebendo o quão escuro já estava, ele decidiu ver se ele podia passar a noite ali. Ele se aproximou e viu a porta aberta, não havia ninguém dentro. Ele entrou e deitou na única cama que estava ali, decidiu se explicar ao dono pela manhã. Enquanto ele olhava ao seu redor, ele encontrou diversos retratos, todos pintados com um realismo incrível. Sem excessão, eles pareciam estar olhando em direção a ele, com olhares mortos que pareciam cheios de ódio. Olhando pra eles, ele se sentia incrivelmente desconfortável. Fazendo um esforço pra ignorar aquelas faces furiosas, ele se virou em direção a parede e exausto, ele cai num profundo sono. 

Pela manhã, ele é acordado com um inesperado raio de sol. Olhando ao seu redor, ele percebe que na cabana não haviam retratos, apenas janelas. 

Por: Gabriel Aragão. 2º Ano A

Creepy Pasta - A Menina e o cão


Os pais de uma pequena garota haviam saído, e por isso estava sozinha em casa apenas com seu cachorro para a proteger. Quando a noite chegou, ela trancou todas as portas e tentou trancar todas as janelas mas uma se recusava a fechar.

Ela decidiu deixar a janela destrancada, até pensou em se refrescar, e então foi para cama. Seu cachorro tomou seu lugar de costume em baixo da cama.

No meio da noite ela acorda por causa de um som de gotas vindo do banheiro. A menina está muito assustada para ir ver o que era então ela estendeu sua mão para baixo da cama. Ela sentiu a lambida de seu cachorro e então voltou a dormir. Ela acorda novamente por causa do som das gotas, estende sua mão para baixo da cama, sente a lambida de seu cachorro e volta a dormir. Mais uma vez ela acorda, estende a mão e sente a lambida.

Agora curiosa sobre o som das gotas, ela se levanta e lentamente anda até o banheiro, o som dos pingos foi ficando mais alto de acordo que ela ia se aproximando. Ela chega no banheiro e liga a luz. Ela é recebida por um horrível sinal; pendurado no chuveiro estava seu cachorro com a garganta cortada e o sangue caindo na banheira.

Alguma coisa no espelho do banheiro chamou sua atenção e ela virou. Escrito no espelho com o sangue de seu cachorro estavam as palavras "Humanos Também Sabem Lamber"



Por: Gabriel Aragão. 2º Ano A

Creepy Pasta - Caminhos da Mente


As vezes eu penso bem antes de querer sentir medo...


Em 1983, um grupo de cientistas profundamente religiosos conduziu um experimento radical num local desconhecido. Os cientistas haviam teorizado que um ser humano sem acesso a qualquer sentido ou forma de receber estímulos seria capaz de perceber a presença de Deus. Eles acreditavam que os cinco sentidos obscureciam nossa percepção da eternidade, e sem eles um humano poderia de fato estabelecer contato com Deus através dos pensamentos. Um homem idoso, que havia declarado não ter “nada mais pelo que viver”, foi o único voluntário para o teste. Para privá-lo de todos os sentidos, os cientistas realizaram uma complexa operação, na qual todas as conexões dos nervos sensoriais com o cérebro foram cirurgicamente interrompidas. Apesar do voluntário ainda possuir pleno controle muscular, não possuía mais visão, audição, paladar, olfato ou tato. Sem qualquer maneira de se comunicar com ou até mesmo notar o mundo ao seu redor, ele estava sozinho com seus pensamentos



Os cientistas o monitoraram enquanto ele falava em voz alta sobre seu estado mental em sentenças confusas que ele nem mesmo podia ouvir. Após quatro dias, o homem declarou estar ouvindo vozes abafadas e ininteligíveis em sua cabeça. Assumindo que aquilo era o princípio de uma psicose, os cientistas deram pouca atenção às reclamações do homem. Dois dias depois, o homem gritou que conseguia ouvir sua esposa falecida conversando consigo, e não parava por ai: ele conseguia se comunicar de volta. Os cientistas ficaram intrigados, mas não estavam totalmente convencidos, até que a cobaia começou a dizer os nomes dos parentes mortos deles. O homem continuou a dizer informações pessoais dos cientistas que só os companheiros e parentes falecidos deles poderiam saber. Nesse ponto, uma considerável parte dos cientistas abandonou o estudo.

Após uma semana conversando com os mortos através dos seus pensamentos, o voluntário ficou angustiado, dizendo que as vozes estavam opressivas. A todo momento em que estava desperto, sua consciência era bombardeada por centenas de vozes, que se negavam a deixá-lo sozinho. Ele frequentemente se jogava contra a parede, tentando induzir alguma resposta através da dor. Ele suplicou aos cientistas por sedativos para que pudesse escapar das vozes dormindo. Essa tática funcionou por três dias, até que ele começou a ter terríveis pesadelos. A cobaia disse repetidas vezes que podia ver e ouvir os mortos em seus sonhos.

Apenas um dia depois, o voluntário começou a berrar e arranhar seus olhos inúteis, tentando sentir alguma coisa no mundo físico. A cobaia histérica passou a dizer que as vozes estavam ensurdecedoras e hostis, falando sobre o inferno e o fim do mundo. Em certo ponto, ele gritou “nenhum paraíso, nenhum perdão” por cinco horas ininterruptamente. Ele continuamente pedia para ser morto, mas os cientistas estavam convencidos de que ele estava próximo de estabelecer contato com Deus.

Após outro dia, o voluntário não conseguia mais formar sentenças coerentes. Aparentemente louco, ele começou a arrancar nacos de carne de seu braço a mordidas. Os cientistas rapidamente correram para dentro da câmara de teste e o prenderam numa mesa, para que assim ele não pudesse se matar. Após algumas horas preso, o homem parou de lutar e gritar. Ele encarava o teto cegamente, enquanto lágrimas corriam silenciosas por sua face. Por duas semanas, a cobaia precisou ser manualmente reidratada devido ao choro constante. Eventualmente, ele virou o rosto e, apesar de sua cegueira, o homem fez contato visual focado pela primeira vez no estudo. Ele sussurrou “eu falei com Deus, e Ele nos abandonou” e seus sinais vitais cessaram. Não havia nenhuma causa de morte aparente.


Talvez isso seja só uma Creepypasta... talvez



Por: Gabriel Aragão. 2º Ano A

Creepy Pasta - Fique longe da Escuridão

Você já esteve sozinho na sua casa e ouviu sons que te deixaram curioso? Você já procurou explorar a casa após ouvir tais sons? Não? Eu já. Você já sentiu que tinha alguém observando você? Você se virou para ver? Não? Eu já. E esta história é para alertar a todos. Nunca se renda à curiosidade.

Era uma casa nova, eu e minha esposa tínhamos comprado-a recentemente em um leilão por um preço muito baixo para uma casa recém-construída. Dois meses após a compra nós já tínhamos praticamente terminado de decorar a casa toda, exceto o quarto de visitas. Minha esposa estava fora da cidade quando aconteceu.

Eu estava sentado na sala de visitas, no escuro. O brilho da TV iluminando a sala era bem fraco. Eu nunca presto muita atenção à televisão: Geralmente eu sento ali e fico enviando mensagens aos meus amigos ou jogando no celular. Uma noite eu estava fazendo isso quando eu ouvi alguns rangidos vindos do andar de cima. Eu pensei que não fosse nada, “É uma casa nova”, eu disse para mim mesmo “É apenas a fundação”. O som começou a aumentar depois de um tempo, até que não só começou a me assustar, como já estava fazendo os vizinhos baterem à minha porta, achando que era eu quem fazia tais barulhos. Eu decidi investigar. Fui até o pé da escadaria e encarei aquela escuridão acima por alguns segundos.

“Olá?”

O rangido parou de repente. Eu voltei para a sala, pensando no que poderia ser aquele som. Tratei imediatamente de afastar tais pensamentos e voltei ao que estava fazendo. Depois de meia hora começou de novo, e eu já estava ficando incomodado. E assustado também. Voltei à escada mais uma vez e mais uma vez disse:

“Olá?”

Uma voz sussurrou do topo da escadaria

“Fique longe da escuridão...”

“Que escuridão?” Eu disse, minha voz trêmula, meus olhos arregalando.

“Você verá...”

Naquela altura, eu já estava tremendo violentamente. Suando frio. Eu nunca fui o tipo de cara “durão” ou “herói”, mas alguma coisa naquilo tudo me deixou curioso para ir ver o que era. Lentamente, comecei a subir as escadas, mas quando meu pé tocou o primeiro degrau, uma porta se fechou violentamente, o suficiente para me fazer pular de susto e cobrir as orelhas. Depois de alguns segundos, a curiosidade voltou, e eu continuei a subir as escadas. De repente, ouvi a voz mais uma vez, como se ela estivesse ao meu lado:

“Fique longe da escuridão...”

Eu continuei.

Eu cheguei no topo das escadas e vi uma luz saíndo debaixo da porta do quarto de hóspedes. Eu rumei para lá lentamente, tentando não fazer barulho até alcançar a maçaneta. Ela demorou a se mover, como se algo estivesse tentando manter a porta fechada. Algo muito forte. Eu continuei a tentar a abrir a porta e por fim consegui. Entrei devagar, e nada vi além dos rolos de papel de parede em um canto e a pilha de prateleiras em outro. Eu ri de mim mesmo por ser tão idiota e acreditar naquilo tudo. Me virei para ir embora, mas a porta se fechou. Corri até ela e tentei abrí-la, mas sem sucesso. De repente, a lâmpada explodiu, fazendo vidro e fagulhas voarem para todo o lado até que o quarto ficasse totalmente escuro. De repente a voz voltou, como se estivesse ao meu lado.

“Eu disse para você ficar longe...”



Por: Gabriel Aragão. 2º Ano A